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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

HERANÇA MALDITA - V.



Foto do Portal Floriano News. Nela podemos ver simbolicamente o que representou para a cidade esses últimos oito anos e o futuro que nos espera. Do lado direito vê-se o asfalto que pavimentava a Rua do Amarante e que passou dois mandatos desse prefeito incompetente sem receber qualquer obra de recuperação. Oito anos.

Do lado esquerdo vê-se o asfalto novo e de qualidade pavimentado pelo governador WILSON MARTINS. Nessa aliança para o bem da cidade realizada pelo prefeito eleito, GILBERTO JUNIOR, e o governador Floriano só tem a ganhar. Como, aliás, é o que tem acontecido.

O incompetente e isolado atual prefeito preferiu a via que ele conhece bem: descaso e incompetência. 


A “herança maldita” que será deixada ao próximo prefeito de Floriano pelo atual é de fazer vergonha a qualquer cidadão minimamente informado. Basta olhar para a cidade e constatar o estado lastimável que se encontram as vias e os logradouros públicos. Essa é a parte “concreta” da herança, mas a ela se acopla outra parte não menos maléfica à cidade da tal herança maldita.

Esta outra é a parte resultante dos desmandos e malfeitos no campo “imaterial”. Resultado de oito anos de incompetência e descaso no campo das contas públicas. Após tanto tempo tendo as suas práticas avaliadas por órgãos fiscalizadores públicos, que segundo esses órgãos, como sendo permeadas de improbidades (TCU, TCE, MPF, MP, PF) o prefeito atual se envenenou com a inveja, o líquido amargo que permeia as suas interpretações e explicações.

A inveja é o domínio das ações dos incompetentes que por serem incompetentes rejeitam as avaliações e transferem a outros o fracasso de seus atos. Ele age assim: com inveja de quem tem competência o incompetente se torna irresponsável pelos seus atos inconscientemente. Como não se acha responsável pelos seus erros – aliás, as suas ações são sempre erradas – ele as transfere a outros para que não recaiam sobre si as avaliações acerbas. Então, para ele, não há razão para responsabilizá-lo pelos atos e fatos.

Culpar os outros pelos atos praticados é um mecanismo de defesa apropriadamente desenvolvido por mentes refratárias a assumir responsabilidades. E, assim, ele ficou oito anos à frente de uma das prefeituras mais importantes do estado do Piauí. Sempre encontrando desculpas para seus erros e malfeitos.

Sobre o mato que toma conta da cidade, a culpa foi atribuída a Deus e aos períodos em que chovem. Quanto à falta de ações para resolver os problemas de infraestrutura e de estrutura da cidade, a culpa foi da crise internacional. Para “justificar” os terríveis buracos que impedem a circulação pelas ruas a culpa foi jogada na idade da pavimentação. Foi sempre assim.

As fotos que consubstanciam esta postagem e as precedentes demonstram e comprovam todos os argumentos que utilizei aqui para afirmar que por inveja de quem tem competência para administrar corretamente os destinos da cidade o atual prefeito quer tirar de suas costas a responsabilidade inerente a quem exerce a função que, infelizmente, ele está exercendo.

O prefeito eleito neste ano, GILBERTO JUNIOR, que assumirá as suas funções em janeiro de 2013, tomou conhecimento por meios de documentos enviados pelo atual prefeito que sua administração irá herdar uma dívida astronômica de mais de 17 milhões de reais. Resultado da incompetência administrativa.

Exemplos do tamanho da dívida. O atual prefeito estaria devendo: 5 milhões de reais ao fundo municipal de previdência, R$ 10 milhões ao regime geral de previdência (INSS) e R$ 2 milhões a outros setores, informou GILBERTO JUNIOR.

Diante de fatos incontestáveis e estarrecedores o atual prefeito mandou seus acólitos bradarem o seu discurso de oito anos: “A culpa não é minha. Não fui eu. Não digam que fiz isso...” E mais uma vez repete as desculpas por não assumir as responsabilidades dos atos incompetentes de sua infeliz administração e os transfere a outros.

Pois o tipo de orientação a que segue em meio as estapafúrdias ações incompetentes é de buscar alguém a quem culpar. Não interessa quem será escolhido, mas como fazer logo a escolha. Resolvida essa primeira etapa, segue-se a segunda. Escolhida a pessoa que irá apropriadamente carregar a culpa por ele aí vem a avaliação da escolha. Se o escolhido não serve mais ou é muito visível que ele é apenas um bobo-útil, então que venha outro. E de preferência um de fora e que tenha know-how para carregar a culpa.

E por fim vem a última etapa. Sabendo que está só e que não pode sozinho sustentar tantas condenações, então convoca os acólitos para propagandearem a culpa dos erros e malfeitos nas costas dos outros. É o modus operandi dele. Sempre foi.

Mas isto não é suficiente para retirar-lhe a culpa declarada pelos documentos apresentados ao prefeito eleito. Existe uma lei que responsabiliza o prefeito que ocupa o cargo pelas contas de sua administração. Mesmo que ele não queira ser o responsável. A Lei de Responsabilidade Fiscal será invocada, certamente, para ser aplicada de forma dura e inescapável. Alguém vai ter de arcar com as responsabilidades, mas o atual prefeito vai tentar transferir a culpa para alguém, como sempre fez. Se preparem acólitos.     



Um comentário:

José María Souza Costa disse...

Admiravel, Jair Feitosa.

Escreveste bem, A Lei de Responsabilidade Fiscal, que parece não alcançar essa gente. Essa gente, aposta na impunidade, e, assim versejam por Prefeituras, é assim na minha Arari, bem vizinha da sua cidade, só que a minha é no Maranhão. Mas, parabens, pelo grito. Temos que gritar.
Quero lhe desejar um fim de semana agradavel.
Abraços, amaranhençados