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terça-feira, 1 de maio de 2012

"RESERVA TÉCNICA".













Pode-se perceber que estamos vivendo uma época de muita difusão de informações que tratam da saúde da população de um modo geral pelo setor público. O Ministério da Saúde, o Ministério da Educação e organizações não governamentais, também, empenham-se em tratar do tema por, basicamente, dois objetivos: 1- promover um estilo de vida saudável e, com isso, hábitos alimentares que preservem a saúde e evitem os maus hábitos; 2- com o primeiro objetivo alcançado, atinge-se o segundo que é diminuir as despesas com tratamentos de saúde nos hospitais públicos.

Educar e reeducar faz bem para a saúde da população e para os cofres públicos, que, enfim, são nossos. Mas essa política, quando posta noutro campo, o dos meios de comunicação privados, está permeada pela lógica do mercado quando se trata do mesmo empenho no convencimento do público. Só há reportagens sobre assuntos que são de interesse da população. Quando os meios de comunicação detectam que as pessoas estão receptivas para determinados assuntos, eles investem para ter o retorno da audiência e, assim, vender os espaços publicitários por um preço mais elevado.

As pessoas estão mais ou menos receptivas a certos assuntos sobre saúde. Há alguns a que não é dada a devida importância. Quando se fala de pressão alta, risco a saúde pelo acúmulo do lixo em locais inadequados, situações de moradias em risco de desabamento... a difusão se dá por meio de inserções institucionais, ou seja, em breves intervalos dos programas de televisão ou rádio. Mas é aí onde as pessoas menos prestam a atenção.

Quando as pessoas estão conscientes da necessidade de atentar para a saúde pelo viés da estética, no caso a obesidade, os meios de comunicação se esmeram em difundir insistentemente porque aí vai ter audiência. E as pessoas se conscientizam, basicamente, não pelo que deveria ser, a manutenção da saúde, mas pelo apelo estético que é porta de inclusão social. O obeso é um excluído. O fortão é o “modelo”. Tanto se diz quanto se ouve por aí.

Seja como for, acredito que essa difusão é muito benéfica para as pessoas. Eu mesmo já fui praticante de esportes (por incrível que pareça). Jogava bola e lutava artes marciais. Mas aderi ao sedentarismo e hoje me encontro com sobrepeso: 10 kg acima do peso ideal.

Passei dois dias perambulando por lojas que vendem tênis para caminhadas. Vasculhei a internet também e só me deparei com tênis apropriados cujo valor variam entre R$ 300,00 e 600,00 – os mais simples. Aí volto para casa e fico calculando quantas aulas terei que “dar” para pagar um par. E, desse modo, evidentemente, volto mais pesado, pois passo a carregar mais uma coisa comigo: a preocupação.

Mas não estou com sobrepeso de preocupação, mas sim de acúmulo de gordura mesmo. Atletas de MMA, e de outros esportes, são capazes de perder até cinco quilos em poucos dias. Para isso há forte contribuição da genética. Já meu corpo foi programado para acumular gordura como se eu vivesse no meio do deserto ou coisa parecida. E, por isso, demoro a perder peso. E como demoro, pois para contribuir com isso não faço quase nenhum esforço para perdê-los.

Tudo isso que eu disse aí acima foi só para justificar a sequência de fotos que mostram minha rotina dominical. Vou à casa de meus pais e retiro os camarões da geladeira. Faço a limpeza, depois coloco numa frigideira para cozinhar por 10 minutos com sal. Em seguida coloco alho e óleo para fritar e, aí, é só colocar os camarões e aguardo até ficarem corados (em fogo brando). Terminadas as etapas do fogão, pego um bom azeite e, em fios generosos, derramo-o por cima. Corto limões e retiro a cerveja da geladeira.

Graças a meu irmão AIRTON e meu cunhado JENUEL tenho uma “reserva técnica” de camarões que dará até mais uma remessa de reposição chegar por aqui. Mas isso não é um recado. É só testemunho de agradecimento, ora pois.

E a saúde? Segunda-feira começo as caminhadas. Mas antes eu tenho que comprar o par de tênis e depois calcular e planejar as aulas que terei que “dar”. Afinal, só se vive uma vez e nada mais. Nenhuma outra forma de vida mais. Nunca mais.       

P. S.: Programas específicos sobre saúde não rendem muita audiência, mesmo que centrados nos assuntos para os quais as pessoas estejam abertas, receptivas. 


6 comentários:

Airton Freitas Feitosa disse...

Caro Irmão,

"Segunda-feira começo as caminhadas".

Acrfedito que está faltando algo na frase acima!

Agora, Mestre, se colocar o dia, mês e ano... aí fica mais aprumado.

Airton Freitas Feitosa

Eduardo de Moraes \,,/_ (BioLoukos IFPI) disse...

Jair, cara... tua vida é [ironia] tão difiiiicil [/ironia] nos domingos, hein!? kkkkkk... Convida os colegas (eu!) na proxima! kkkk....

PS: Gostei do novo visual!! Nao tinha visto ainda!! rs... Abraçs...

Beatriz Freitas disse...

Jorginho, adorei seu blog.
Beijos!

JAIR FEITOSA disse...

OLá Airton.

Certamente que eu não estava falando desta segunda-feira, mas de uma mais distante. Vou, deitado, avaliar qual delas será mais apropriada.

Um abraço.

Jair Feitosa.

JAIR FEITOSA disse...

Olá Eduardo.

Minha "reserva técnica" está na reserva. Quando tiver em maior quantidade aí eu convido. Quanto ao visual, estou arrebentando, heheheh.

Um abraço.

Jair Feitosa.

JAIR FEITOSA disse...

Olá Beatriz.

Obrigado por visitar o Blogue. Mas um dos motivos que me levou a esse corte foi o fato de algumas pessoas dizerem que eu estava parecendo com ele. Só que ele apareceu agora e eu já corto o cabela assim há muitos anos. Então, radicalizei e raspei as laterais. Só para contrariar.

Um abraço.

Jair Feitosa.