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sábado, 17 de outubro de 2009

POR QUEM DEUS CHORA? - I.

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Recentemente fui informado por um amigo que vasculha os portais e blogs de notícias e informações sobre Floriano que um secretário do prefeito JOREL criou um espaço para, supostamente, expressar sua “arte” e sua “vocação literária”. Na apresentação do blog ele diz ser quase tudo na vida, só faltou dizer que também é Deus. Tive que acessar esse tipo de coisa para conferir.
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Pois não é que esse... secretário escreveu um texto atacando a minha pessoa (sem citar meu nome e por isso não citarei o dele) tentando desqualificar as histórias que narro sobre o seu Senhor. Ele começa o texto dizendo que tenho um mestre na área de Filosofia e que ele (mestre), como eu, desrespeitamos o homem.
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Coitado, não sabe o que é Filosofia e nem mesmo quem é o homem. Não consegue compreender que a pessoa a quem ele se refere é um dos mais produtivos pensadores do Brasil e respeitado em vários países pela sua obra e capacidade intelectual. Autor de dezenas de livros relevantes sobre a Filosofia e a educação. Quero dizer que ele não concorda com muito do que penso, não por trocarmos idéias no campo filosófico, mas porque uso enunciados diferentes dos dele. Não concordo com a maioria de suas posições políticas. Com alguns enunciados sobre o homem. Com sua maneira de se defender dos críticos autorizados. Mas isto não impede de respeitá-lo e reproduzir os seus textos, que escolho, no meu Blogue.
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O... secretário é um enviado do seu verdadeiro Senhor. Um anjo decaído pelo peso de sua enorme falha moral do mundo da realidade extra-natural criada por seu Senhor. O texto desta postagem não possui uma sequência lógica porque preferi responder pontualmente os ataques pessoais que ele injustificadamente me fez. Vamos lá.
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O que você não gosta em mim, meu caro, não é o fato de seguir esta ou aquela corrente filosófica, não são as palavras simples, mas desconhecidas por você, não é o fato de eu ser agnóstico, mas é que minhas palavras são um espelho para você, e você não gosta das imagens refletidas por elas. Você diz ser tão pudico (e eu profano) e não suporta o que as minhas palavras denunciam, revelam.
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A sua atitude é típica de quem não suporta se confrontar com seus erros e procura atribuir os seus próprios erros aos outros para poder condená–los. Os erros são seus, é o que as minhas palavras lhe dizem no espelho. Tenha coragem de vir a público e dizer que você compactua com todas as práticas políticas do seu verdadeiro Senhor. Não utilize desse artifício de fuga da sua postura para me detratar. Porque assim seu ser fica vazio, como as suas palavras.
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Você está agindo como o sujeito que quer desviar a atenção das pessoas sobre um fato grave e importante e, aos berros, aponta para outra direção mostrando uma mosca que vai passando. E eu assumo: eu sou a sua mosca (aqui parodiei SÓCRATES quando ele se dizia ser a mosca de Atenas).
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Eu sou como um soldado da infantaria ateniense que se exercita todos os dias para manter a liberdade de sua pátria. Pode continuar com seus ataques gratuitos e pessoais, eu estou pronto para a guerra.
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Você é um leitor “hipocondríaco” do meu Blogue, e minhas histórias são remédios amargos para você. Logo após a leitura você sente todas as “reações adversas” que as palavras podem ensejar. E o efeito mais deletério que ocorre é a frouxidão de suas ideias. As suas ideias lutam para organizarem–se logicamente, mas a falta de saúde intelectual aguça mais a sua hipocondria.
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SÓCRATES, certa vez, disse a seu amigo e discípulo SIMÃO que assim como o soldado que tem que exercitar–se todo dia para deixar o corpo preparado para os embates, ele tem que se esforçar (pónos) para melhorar intensivamente a sua intelectualidade. Então, com a mente, ou como preferem crentes dualistas como você, alma, deve–se dedicar ao esforço intelectual para atingir “o verdadeiro caminho da sabedoria”. (No meu caso sou apenas um esforçado que é capaz de ler mais de cinco horas por dia).
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Digo e faço isto não por soberba, mas para que a minha mente, ou como preferem os metafísicos como você, a minha alma, não adoeça e tenha que ir ao médico toda semana tomar uma dose de barbitúricos alienantes, repressores e aliviadores morais – aquilo mesmo que você faz lá no “terço dos homens”. Você se entorpece de imoralidades administrativas e políticas (no âmbito público) e depois corre para a igreja para pedir perdão.
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A sua hipocondria denuncia a grave doença da falta de lógica (de rumo) nas suas ideias e na sua virtude. E isto é grave porque você diz que eu minto e calunio o seu verdadeiro Senhor. Mas é você que faz isso comigo. Se o que você diz fosse verdadeiro o seu verdadeiro Senhor já teria me processado. Até porque ele cooptou meio mundo de advogados para ficarem a serviço dele. Até hoje nunca fui processado na minha vida. Nunca fui preso.
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Do ponto de vista de meus valores atuais já fiz muitas coisas erradas, sim. Até porque nós necessitamos nos esforçar intensivamente para sermos o ser ideal que ao longo da vida vamos construindo como parâmetro. E quem comete os crimes que você me imputa é você mesmo. Nunca tratei de sua “religiosidade de resultados”, mas já que você acha que tem o direito de me chamar de “baixa e ignóbil criatura” pela boca do “Chico Toicinho”, então prepare os seus calmantes.
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A sua vida particular não me interessa. A sua vida sexual não me interessa. A sua religiosidade só me diz respeito quando ela é explicitada com o dinheiro público, bem ao gosto da “religiosidade de resultados” em arrastões e outras enganações do gênero patrocinadas pelo messias da política imoral que dize saber qual a “missão do povo”. Certamente “a missão do povo” não é eleger gente que se aproveita do poder para saciar as necessidades particulares que por incompetência não foram resolvidas no âmbito profissional.
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Aqui, sim, a sua “religiosidade de resultados” me diz respeito. Há anos que o grupo religioso, que agora você integra, já existia com a mesma função. Só agora a sua consciência moral pediu arrego? Não. Você só ingressou no grupo porque o mesmo atingiu uma centena de participantes. Aí o seu verdadeiro Senhor o enviou para ter um defensor e informante lá dentro.
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O papel de defensor malogrou porque o grupo não trata de questões políticas. Quanto ao papel de informante não tem tido resultados práticos porque o seu verdadeiro Senhor só usa a religião para tirar proveito político, e as pessoas já sabedoras desse oportunismo não fazem nada que possa gerar a necessidade dele por lá.
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