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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Ô COISA CHATA, MAS NECESSÁRIA.

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Até eu acho chato ficar falando desse assunto, mas temos, como já disse, que desconstruir o discurso do político messiânico que diz ter feito mundos e fundos. Estou falando de calçamento. A prefeitura de Floriano diz que fez tanto calçamento que nenhum dos prefeitos anteriores (principalmente o ex-prefeito para quem é a medida de tudo para o atual, mas por desejo do atual) o superam nesse aspecto. Mas os fatos devem ser analisados além do imediatismo do discurso de palanque.
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A maior parte do calçamento das administrações anteriores foi feito com verbas da própria prefeitura e gerando emprego para o pessoal aqui de Floriano. Nesta dministração o que foi feito até agora é decorrente das verbas destinadas por projetos da Camâra Federal e enviados pelo Governo Federal através de convênios à nossa cidade. E grande parte das obras realizadas por trabalhadores e empresas de outras cidades deixando de gerar emprego na nossa. É sutil, mas existe uma diferença muito relevante. Se alguém faz algo que outro determinou é muito diferente de fazer por iniciativa própria.
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Tanto é verdade que aqueles complementos das vias que foram calçadas com paralelepípedos com dinheiro federal foram feitos com recursos da prefeitura. A prefeitura fez alguma coisa? Fez. Os complementos. Mas já pagou? Não. Pelo menos é o que se comenta entre aqueles que estão desesperados para receber o dinheiro do serviço contratado. Eita negócio difícil.
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Comenta-se que o cuidado é tão grande com o dinheiro público que chega-se a atrasar pagamentos em mais de três meses. Eita. O dinheiro é público. O que está acontecendo? Se contrataram o serviço é porque havia dinheiro para arcar com as despesas. Mas se não havia dinheiro disponível por que contrataram o serviço? Encontre uma justificativa plausível para as duas perguntas.
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A questão do discurso de palanque, messiânico é semelhante àquele que diz "não sou dono do mundo, mas sou filho dele". "Sou ligado ao Governador, sou ligado ao Presidente, ao Senador, ao Deputado Federal..." Tudo seria perfeito se o discurso fosse verdadeiro, e não se locupletasse da determinação e competência dos outros.
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